domingo, 14 de agosto de 2011

Ela...

Ela é agressiva, chega e empurra a porta sem nem querer saber o que está atrás, simplesmente quer entrar. Desnorteada e sem controle derruba tudo que encontra. Se pudesse e tivesse força suficiente, derrubaria a casa toda. Quando se instala, pode ser doce, alegre, mas sempre vai ser um pouco triste, pois ela está lá sem estar. Todos gostariam de arrancar-la de dentro de casa, mas sabe-se que isso não será possível, ruim com ela, pior sem ela, pois sem ela não restarão às lembranças. O que fazer? Acolha quando chegar, por pior que seja a forma, ela só precisa de um chocolate quente, uma sopa e um bom lugar para dormir, assim, às vezes ela acorda, mas em um lugar confortável, ela dorme mais... Ela se chama Saudade.


Paula Belém

8 comentários:

  1. Não achei que eu diria isso, mas é lamentável quando a saudade acaba..

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  2. olha só se inspirou hein?
    muito bom o texto.
    amo vc

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  3. Arrebentou com tudo heim?
    HUAHUAHUAAHUAHAUAHUA
    Nas lembranças, doces ou não, existe sempre a saudade mesmo.
    Porém, a saudade e o fim andam JUNTOS, então, que a saudade que não dói reine.
    bjO

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  4. Affe.. por um instante achei que eu estava lendo um dos meus contos no meu Blog. rs... Essa narração em 3° pessoa me é familiar... rs. Depois imaginei do que se tratava o texto. E confesso que adorei! Muito bom. Até entendi alguns silêncios.
    Parabéns! Muito bom mesmo!
    http://www.nanditacaymmi.blogspot.com/

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  5. Nao sei pq, mas sabia do q vc estava falando desde a primeira frase... Acho q é pq ela veio me visitar hj... rss

    Parabens! Muito bom!!

    Beijoss
    Maiara

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  6. Nossa!! Fiquei em silencio aqui so admirando esse tocante texto...

    Adorei.

    Bjao.

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