domingo, 14 de agosto de 2011

Ela...

Ela é agressiva, chega e empurra a porta sem nem querer saber o que está atrás, simplesmente quer entrar. Desnorteada e sem controle derruba tudo que encontra. Se pudesse e tivesse força suficiente, derrubaria a casa toda. Quando se instala, pode ser doce, alegre, mas sempre vai ser um pouco triste, pois ela está lá sem estar. Todos gostariam de arrancar-la de dentro de casa, mas sabe-se que isso não será possível, ruim com ela, pior sem ela, pois sem ela não restarão às lembranças. O que fazer? Acolha quando chegar, por pior que seja a forma, ela só precisa de um chocolate quente, uma sopa e um bom lugar para dormir, assim, às vezes ela acorda, mas em um lugar confortável, ela dorme mais... Ela se chama Saudade.


Paula Belém

terça-feira, 24 de maio de 2011

Agora...

Às vezes, não dizemos o que temos para dizer.
Às vezes, não mostramos o que sentimos.
Aí vem a vida (ou seria a morte?) e nos pega de surpresa. E o que fazer com o que não foi dito ou demonstrado?
Acredite, ainda há tempo, só é preciso coragem.


Paula Belém